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Executiva Outsourcing
O fornecedor é peça estratégica no sucesso operacional e na performance de mercado das empresas. Para conquistar relações sustentáveis, no entanto, é preciso ter parâmetros eficazes para avaliar um parceiro estratégico, principalmente em momentos desafiadores. Oportunizando um debate amplo sobre esta tão relevante área dos negócios, a Executiva Outsourcing realizou a Mesa-Redonda: A importância de Qualificar Fornecedores em tempos de Pandemia, nesta quinta-feira, 18/03. O evento online e gratuito reuniu especialistas de empresas de diferentes segmentos, além de clientes da Executiva Outsourcing, para compor um mosaico completo de estratégias assertivas de qualificação de fornecedores diante dos desafios financeiros que vieram com o enfrentamento da pandemia da COVID-19. A Executiva Outsourcing esteve ao lado dessas empresas tomadoras nos desafios de 2020 e a mesa-redonda foi a oportunidade de apresentar como, juntos, essa parceria foi capaz de conduzir maior segurança financeira. Os profissionais de gestão de compras e estratégia financeira precisaram construir uma proteção ainda mais precisa nos últimos 12 meses. Abaixo, você confere algumas das orientações que permearam o debate. Desafios e prioridades nas análises dos fornecedores A mesa-redonda foi mediada pelo diretor comercial e de marketing da Executiva Outsourcing, Eli Barranco, que abriu o debate convidando Caroline Di Pieri, coordenadora financeira na Nissin Foods, a apresentar suas perspectivas sobre o que fez a diferença na análise de fornecedores no último ano. “Qualificar fornecedores sempre foi importante. Agora, neste cenário de crise, é mais ainda. É preciso avaliar se o fornecedor tem capacidade financeira de crescer junto de você, se ele tem condições de ir até o fim do seu projeto com você. E o olhar financeiro é complexo, pois deve-se verificar seu índice de liquidez, estrutura de patrimônio, endividamento, estabilidade. São todos pontos essenciais de serem analisados”, explicou Caroline Di Pieri, que acrescentou a importância da sensibilidade de olhar para as áreas que foram mais comprometidas que outras durante a pandemia. Há 7 anos à frente da área operacional e financeira da Executiva Outsourcing, Thaís Furtado Homenhuck, diretora do Grupo Executiva, apresentou como a Executiva percebeu os desafios dos fornecedores analisados nos últimos meses. “Quando iniciamos a pandemia, desde de março de 2020, temos visto na homologação de fornecedores muita evidência de não recolhimento de FGTS. A CRF [Certificado de Regularidade do FGTS] era geralmente negativa para débitos. Conduzimos um estudo e vimos que, de fato, as empresas vêm priorizando retenção de caixa, deixando de honrar com seus tributos, e focando na continuidade das operações”, apontou Thaís, explicando logo em seguida a importância de manter uma relação saudável com os fornecedores considerados sustentáveis, principalmente os que se saíram bem no decorrer de 2020. Mais do que fornecedor, um parceiro Os parceiros de negócios podem, de fato, em meio à crise financeira, trazer riscos operacionais e financeiros. E o cuidado de mitigar esses riscos deve acontecer em toda a jornada dos contratos, do processo concorrencial, na manutenção e até na eventual rescisão. Sobre o aspecto de estruturação organizacional desse olhar, Duarte Pereira, gerente de Compras de Indiretos na TRACK & FIELD, apresentou reflexões sobre o perfil de busca por parceiros a longo prazo. “Nosso jurídico, controladoria, financeiro e, a depender do tipo de fornecedor, outras áreas são envolvidas na homologação. Na pandemia, uma regra que tivemos foi a capacidade de parceria. Fornecedor tem que ser parceiro, para além do comercial. No caso da TRACK & FIELD, muitas categorias de fornecedores ficaram sem abastecimento de matéria-prima. Ter a parceria deles e um leque de fornecedores foi muito importante. O preço de alguns fornecedores subiu 40%, então, o preço perdeu força em alguns contratos, mas a parceria ganhou mais força”, explicou. A TRACK & FIELD conseguiu superar o desafio de aceleração omnichannel, com e-commerce e outras estratégias, no decorrer da pandemia. Por isso, os fornecedores com caráter de parceiros foram fundamentais para o sucesso dessa jornada. Thiago Glock, gerente de Compras na Statkraft Energias Renováveis, apresentou os desafios da empresa que tem mais de 1.200 fornecedores cadastrados, e o projeto de crescimento da empresa segue mirando no escalável. “O objetivo de crescimento da empresa está diretamente ligado ao maior investimento em análises mais precisas dos colaboradores e das empresas terceiras. Por isso, recorremos a uma parceria com a Executiva para darmos conta dos desafios. O mercado não está favorável, temos uma série de dificuldades, principalmente com o monitoramento dos colaboradores. A Executiva é um dos braços importantes nessa construção, garantindo que os nossos grandes fornecedores de serviços estejam adequados à nossa operação”, apresentou Thiago Glock. Ao final das falas, os ouvintes puderam tirar suas dúvidas diretamente com os especialistas. Estrutura de custos, transparência, fornecedores estrangeiros, qualidade dos contratos e os pilares mais importantes na qualificação foram alguns dos temas abordados. No encerramento da mesa-redonda, Márcio Pereira de Barros, diretor-presidente do Grupo Executiva, agradeceu as contribuições de cada integrante e parabenizou as empresas que conseguem compreender a complexidade da relação com o fornecedor, sem se esquecer da relevância deles para o sucesso do negócio. “Tenho empresa há 22 anos, e acompanhei a área de compras nessas mais de duas décadas de evolução. O fornecedor tem um papel gigante dentro das companhias. Hoje, me agrada muito perceber o amadurecimento do mercado em relação aos fornecedores. A preocupação com a qualidade do serviço está se sobrepondo ao preço. O respeito ao fornecedor é essencial. Um não existe sem o outro. Parabéns pela postura que todas as empresas aqui representadas têm no mercado”, finalizou o diretor-presidente do Grupo Executiva. 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